domingo, 28 de janeiro de 2018

Vulgo Grace




Inspirado num caso real, Vulgo Grace conta a trajetória de Grace Marks, uma criada condenada à prisão perpétua por ter ajudado a assassinar o patrão e a governanta da casa onde trabalhava, na Toronto do século XIX. Com uma narrativa repleta de sutilezas que revelam um pouco da personalidade e do passado da personagem, estimulando o leitor a formar sua própria opinião sobre ela, Atwood guarda as respostas definitivas para o fim. Afinal, o que teria levado Grace Marks a cometer o crime? Ou será que ela estaria sendo vitima de uma injustiça?

Em 1843, Grace Marks, uma empregada doméstica de 16 anos, foi julgada no Canadá pelo assassinato de Thomas Kinnear, seu patrão, e Nancy Montgomery, governanta da casa e amante de Thomas. O julgamento sensacionalista chegou às manchetes de todo o mundo, e o júri a declarou culpada. A opinião pública, no entanto, permaneceu ferozmente dividida em relação a Grace: ela era uma mulher desprezada que descontou sua ira em duas vítimas inocentes, ou era também uma vítima, envolvida involuntariamente em um crime?
Alegando não ter nenhuma memória do que aconteceu, Grace passou seus anos seguintes em uma variedade de prisões e asilos, onde era exposta como uma atração bizarra. Apesar da pouca escolaridade, seus relatos redigidos pelo próprio punho e seu comportamento nas instituições que a abrigaram impressionaram personalidades respeitáveis, como clérigos, médicos e políticos, que trabalharam incansavelmente a seu favor, elaborando petições para sua libertação, procurando opinião clínica para dar suporte ao caso.
Em seu esforço para descobrir a verdade, o dr. Simon Jordan, um jovem médico estudioso de doenças mentais, faz visitas constantes à jovem prisioneira e, em um misto de simpatia e incredulidade, utiliza as ferramentas então rudimentares da psicologia para chegar cada vez mais perto do que realmente aconteceu.


"Às vezes eu sussurro a palavra para mim mesma: Assassina. Assassina. Assassina. Ela produz um som farfalhante, como uma saia de tafetá pelo assoalho." (Grace Marks)

Grace Marks: Mulher insana, femme fatale ou vítima das circunstâncias? Em torno da história real de uma das mulheres mais enigmáticas do século XIX, Margaret Atwood cria um extraordinário conto de crueldade, sexualidade e mistério.

"Brilhante. Tão íntimo que parece escrito sobre a pele." - Hilary Mantel

"Um romance sombrio e fascinante." - Time

"Vilã ou vítima, Grace é uma companhia intrigante." - People


Não sou resenhista, porém senti vontade de escrever alguma coisa sobre essa magnífica obra que ganhei de presente da minha neta no meu aniversário.
Eu já havia visto a capa da série na Netflix e lido uma resenha sobre o livro. Adicionei a série na minha lista para assistir este mês.
Quando ganhei o livro e vi a capa fiquei muito feliz. Resolvi, então, ler antes de ver a série. Só tive tempo de iniciar a leitura na sexta-feira, dia 20 e terminei dia 24 de manhã. Todas as horas livres nesses dias passei acompanhando a narrativa. Se eu não tivesse o serviço da casa para fazer teria lido as quinhentas e poucas páginas em menos tempo.
Uma leitura composta de passagens tristes e comoventes.
Foi através dessa trama impressionante que conheci a escrita da autora e parei para refletir sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas que viveram no século XIX.

Bom, o próximo passo será assistir a série para fazer a comparação. Espero gostar tanto quanto o livro.

Se você já leu o livro deixe a sua opinião e se não leu ainda, anote a dica, pois valerá a pena!

Obrigada pela visita!

Cidália.




domingo, 21 de janeiro de 2018

Desconectados


Um dia como outro qualquer, mas, com uma pequena diferença. O sinal dos celulares estava mudo e a internet não conectou.

A dona de casa foi para a cozinha, mas volta e meia dava uma olhada no celular. Ela esperava ver a neta pelo Skype. Cozinhou, fez uma sobremesa, limpou a casa, lavou a louça e foi ver as flores do jardim. Encontrou, no fundo de uma gaveta, um livro que não havia lido.

Os jovens ficam irritados como se os pais tivessem culpa pela falta da internet. Como iriam se comunicar com seus amigos se estavam sem acesso à rede? O jeito foi sair para conversar com os amigos e arrumar um outro passatempo.

A vovó que usa o whatsapp para se comunicar com a família anda para lá e para cá sem ter notícias de ninguém.

O vovô que gosta de ver vídeos no YouTube, foi tirar uma soneca na rede após o almoço.

Os bisbilhoteiros de plantão ficam sem saber o que está acontecendo na cidade, uma vez que não podem acessar o Facebook.

O mundo não gira em torno da internet, apesar da maioria das pessoas depender dela para trabalhar. Porém, domingo é dia de lazer, de descanso, de ficar com a família.

Lá fora os pássaros cantam alegremente, as borboletas coloridas sobrevoam as flores e crianças felizes redescobrem algumas brincadeiras.

A vovó liga a televisão à procura de um filme para assistir, enquanto aguarda seu programa favorito. O vovô assiste um jogo de futebol, na TV da salinha, para se distrair.

Bom, nesse domingo, as comidas não foram fotografadas, as confissões não foram feitas e as selfies ficaram para o dia seguinte.

O telefone fixo foi redescoberto.

- Alô, tudo bem, comadre?

- Nossa, comadre, aconteceu alguma coisa? Quanto tempo você não me liga?

- Olha só quem fala! Você também não me liga! Pensei que tivesse esquecido meu número, comadre.

- Comadre, eu te mando mensagem todos os dias no ZAP ZAP.

- E eu te respondo e compartilho as mensagens que gosto mais, comadre.

E as duas comadres ficaram horas falando pelo telefone fixo que jazia empoeirado no canto da sala.

Não havia novidade para ser contada ou ouvida. Tudo o que uma contava, a outra dizia que já tinha visto na rede social.

No dia seguinte, o povo que passou o domingo sem internet estava alheio aos acontecimentos do dia anterior na pequena cidade.

Ao sair para a rua o vovô voltou com as notícias fresquinhas.

Entretanto, uma família que foi passar o final de semana na praia não teve tempo de sentir saudade do celular. A família usou-o apenas para fotografar os momentos de alegria. E foram muitos!!

As crianças brincaram na areia e jogaram bola.

Alguns adultos acompanharam as crianças e entraram na água, além de fazerem caminhadas.

Não faltaram o churrasco, a cerveja e a música. As comadres até dançaram um forró.

Porém, assim que a família retornou, a primeira coisa que cada um dos membros fez foi acessar a internet para postar as fotos.

Conclusão: por mais que uma pessoa diga que consegue "viver" sem a internet, assim que tem acesso a ela não resiste às olhadinhas nas redes sociais.




Sua visita me deixa muito feliz, obrigada!

Abraços,
Cidália.


PS: Responderei todos os comentários, apesar da demora.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Belezas da minha terra!

Pensando nestes versos retirados do texto (Canção do exílio, do autor Gonçalves Dias),

"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá",

quis mostrar um pouco das belezas naturais de uma cidade do interior do estado de São Paulo que tem mais ou menos 28 mil habitantes. 

É a cidade onde nasci (em casa); minha mãe teve a ajuda de uma parteira. Foi aqui que cresci e casei. Na década de 90 passou de Distrito a Município. 

Para passar um dia agradável com a família nada melhor do que uma bela cachoeira. Além do riozinho de águas claras e cristalinas tem os quiosques para fazer um churrasquinho ou um piquenique.

Ainda tem, um parquinho para as crianças e um campo de futebol para os meninos.

Se estiver fazendo muito calor, dá para nadar ou mergulhar, para se refrescar.

Andando um pouco mais podemos visitar o museu e a cachoeira do Lamarca. 

Quem curte a natureza pode se aventurar até o pé da serra, onde vai encontrar lindas paisagens para fotografar.

Nada como tirar uns dias para descansar e aproveitar a tranquilidade do lugar.

Se a pessoa não quiser encarar a água gelada, pode apenas apreciar e se encantar com a beleza da natureza.

Há necessidade do uso de repelente, porque, tem muito borrachudo e outros bichinhos que incomodam. Mas, não a ponto de tirar o prazer de um dia tranquilo e feliz!













Obrigada pela visita!

Feliz 2018!!

Cidália.